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Metida com mel – vamos papear sobre sexo anal?

Metida com mel – vamos papear sobre sexo anal?

Autora: Luna (CRS 59297)

Vou começar esse artigo contando a historinha de uma amiga. Vem comigo!

Estava essa amiga conhecendo melhor um mocinho de um desses apps de pegação liberal. Aquelas coisas de mensagens de sacanagem durante o dia, nudes, vídeos pornôs por whats… Enfim, o trivial.

Belo dia, ele mandou o vídeo de uma mulher se masturbando com um aparato que, minha amiga, mesmo por dentro nos paranuês de vibradores, nunca tinha visto antes. Era uma espécie de bomba de vácuo, com um consolo bate-estaca no meio que, numa velocidade muito forte, a atriz tentava controlar.

Parecia uma bazuca transparente!

Ela ficou meio “assim, assim” com o vídeo e nem respondeu na hora, só no dia seguinte, quando mandou um “medo”, acompanhado de “rsrs”, meio que pra não quebrar o clima do sexting. Afinal, tampouco queria parecer moralista ou bedel do tesão alheio. Ela não se excitou, mas se a mocinha do filme estava feliz, amém! E ele respondeu com um “kkk” junto com “imagina num anal”.

Minha amiga pensou um pouco e, aproveitando a deixa, disse que adorava anal, mas, especialmente no anal, não transava muito aquele fuc-fuc incessante. Preferia mais carinho e menos performance. E aí, senhoras e senhores, o bofe começou a mostrar a que veio e mandou uma cintilante pérola sexista: “A maioria das mulheres geralmente é assim mesmo. Gosta mais de carinho que de metida. Homens, não. Preferem mandar ver logo e sentir prazer. Se não tiver carinho, mas a metida for completa, tá valendo.”

Aff o lero-lero sobre mulheres gostam de amor, homens de sexZZZzzzzz.

E teve mais, que essa treta parece até propaganda da Polishop, não acaba! “Gata, Gata, você está perdendo tempo. Acabei de chegar de uma transa. E ontem também transei. E na 6a tive uma super transa. Tudo isso porque não tô preocupado com carinho. Não perca tempo com isso. Curta a vida. Quem gosta de amor é motel. Pensa nisso.”

Quase dormi só de ouvi-la contar.

Primeiro, pelo pretenso provérbio sem um pingo de sentido (quem gosta de amor é motel? Oi?). Depois, claro, por me deparar com um homem adulto se vangloriando das supostas trepadas do fim de semana (anham) e ainda ser brindada com ignorância e pretensão quando ele pressupôs que, por ser mulher e falando que, pra ela, é importante delicadeza no anal, minha amiga buscava mesmo era romance. Ah, a velha autoestima do homem hetero. Não falha.

Sabiamente, ela bloqueou o boy e vida que segue.

Contada a historinha, fiquei pensando no que gostaria de falar sobre o assunto. Tal como minha amiga, também gosto de um anal que comece suave e carinhoso. E, não, não pretendo me casar com você por causa disso, homem, sossegue. Outra coisa boa de lembrar é que cuspe não é lubrificante! E, claro, sexo anal pode provocar sujeira. Gosta de comer ou dar o cu, assuma o risco. Viver de chuca não é bom pra saúde.

Aliás, antes de continuar, sei que cu é absolutamente democrático, afinal, todo o mundo tem e, portanto, geral pode dispor para o prazer. Mas, falo do ponto de vista de uma mulher hetero (ou “bi curiosa”), ok? E desse ponto de vista, amiga, se você está com vontade de dar o toba, de provar, de tentar, ligue o foda-se pras convenções sociais, assuma seu desejo, pesquise e converse com seu parceiro (mesmo os casuais) sobre práticas excitantes e posições confortáveis e se jogue no KY!

Aliás, tem um trecho do livro “A Casa dos Budas Ditosos”, de João Ubaldo Ribeiro, que é uma aulinha de sexo anal (com a ressalva de começar de quatro…). Olha só que fofura:

“Até que Norma Lúcia me ensinou uma coisa. Não. Duas coisas. Não. Três coisas. Primeira coisa: no começo, na iniciação, por assim dizer, tem que ser de quatro, requisito absoluto para a grande maioria. Segunda coisa: tem que dizer a ele que venha devagar. Ou, melhor ainda, dizer a ele que espere a gente ir chegando de ré devagar, sempre devagar. Terceira e mais importante de todas: relaxar, relaxar, mas relaxar de verdade, soltar os músculos, esperar de braços abertos, digamos. É um milagre. Foi um milagre, na primeira vez em que eu segui essa orientação simples. Daí para gozar analmente – não sei nem se é gozo propriamente anal, só sei que é um gozo intensíssimo – foi só mais um pouco de vivência, with a little help from my friends, haha”

Meninas já versadas no assunto gostam como? Contem aí. Essa escriba que vos fala, por exemplo, diferente de Norma Lúcia, adora começar de ladinho… 😉

Mais dicas de leitura:
Sexo anal sem dor: como ter uma relação sexual prazerosa e inesquecível (https://www.dicasdemulher.com.br/sexo-anal-sem-dor/)
“Guia do bumbum feliz”: sexóloga dá 6 dicas para iniciantes no sexo anal (https://www.metropoles.com/colunas/pouca-vergonha/guia-do-bumbum-feliz-sexologa-da-6-dicas-para-iniciantes-no-sexo-anal)
10 dicas de preliminares específicas para o sexo anal (https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2018/12/27/10-dicas-de-preliminares-especificas-para-o-sexo-anal)

Este post tem um comentário

  1. Casal

    Olá tudo bem gostaria de deixar meu comentário. Sou casado e recentemente fui iniciado no anal por outro homem na frente da minha esposa e foi algo muito gostoso pois ele foi muito carinhoso e tive orgasmos sem tocar no meu pênis. A experiência foi tão gostosa que repetimos outras vezes. O importante é relaxar e ter uma pessoa que se importe com vc seja homem ou mulher. Sexo Anal é muito prazeroso tanto que minha esposa ao me gozando sendo comido por outro homem tb quis experimentar o sexo anal e esse amigo teve a felicidade de iniciar nos dois no sexo anal.

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