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SOLTEIROS INICIANTES EM BALADAS LIBERAIS – DICAS

SOLTEIROS INICIANTES EM BALADAS LIBERAIS – DICAS

O que comer? O que vestir? Como se comportar?

Por Luna (CRS59297)

Volta e meia aparece um solteiro no instagram do Kumplices Klub (@kumplicesklub) perguntando como se comportar numa balada liberal por ser a primeira vez. Em quase 100% das vezes, heterossexuais.

Procuramos dar instruções básicas e fundamentais e indicamos outros conteúdos já publicados que tratem do assunto. Resolvemos trazer pra cá algumas, reunindo dicas para aqueles que querem iniciar sua vida liberal em Casas de Swing sem cometer gafes, grosserias ou mesmo abusos. Resumindo, que não queiram ser sem noção e persona non grata no local.

A primeira dica, que vale pra vida, é:

Haja com respeito. Não seja um emocionado que vai passando por cima da vontade da mulher e impondo a sua. Espere, vá educado, seja sensível ao contato visual, continue somente se houver reciprocidade. Se não, move on. Vida que segue. Partiu. Toques leves também costumam ser bem vindos. Nada de acariciar as partes íntimas da moça sem quê nem pra quê. Toque o braço, a mão. Se ela não mostrar rejeição, inicie uma abordagem mais assertiva. Mas atenção: assertividade não é baixaria. Maneire no linguajar.

Ainda sobre isso. Não seja “entrão”. Não chegue chegando onde você não foi convidado. Nas casas de swing há espaços privados – no Kumplices Klub, temos suites, por exemplo. Não tente se impor nesses espaços se as pessoas que já estão lá não quiserem a sua presença. 

Um chazinho de simancol é coisa linda e saudável. 

Aqui, mais uma dica com historinha como exemplo. Noite dessas fomos abordados por um solteiro que, se valendo de uma suposta autoridade de “comerciante”(desse jeitinho mesmo que ele se apresentou), sugeriu que a casa pagasse algumas singelas que “não pareçam prostitutas” para atender os solteiros, porque assim eles sairiam falando bem da casa. 

Como comerciante, parece que ele se esqueceu da máxima “quem não tem competência que não se estebeleça”. Quando o boy é incapaz de parecer atraente e apetecível para uma mulher, despertando nela vontade de ficar com ele de maneira voluntária, parece que ele prefere viver uma simulação de sedução patrocinada pela casa. 

Casa de Swing não é prostíbulo e as mulheres que frequentam não são garotas de programa. Há locais específicos que oferecem serviços sexuais remunerados. 

Outra dica que sempre damos:

Não registre nada sem autorização. Não produza imagens que possam comprometer outras pessoas. Seja discreto, preserve o sigilo alheio. No Kumplices Klub não costumamos proibir entrada de celulares, mas procuramos estar atentos ao uso. E nossa equipe de segurança está de prontidão para intervir quando achar necessário.

Ah, e outra.

Tenha sempre camisinha! Gente, o básico, né, não?! Leve de casa, compre em nossa loja/sexshop, mas nunca, jamais, deixe de ter camisinha no bolso ou na carteira e evite “filar” a camisinha de outros. Pega muito mal.

Aliás, sobre camisinha: TEM QUE USAR. Assim mesmo, gritado em capslock. Não tem discussão. O uso de camisinha é obrigatório. Nunca presuma que você, solteiro, pode iniciar uma transa se fazendo de demente e tentando ficar com a parceira (ou parceiro) sem preservativo. E, mais. Durante a transa, jamais, retire o preservativo sem autorização da parceira/o. JAMAIS. O nome disso é “stealthing”. É crime. Já tem jurisprudência e entra no espectro do estupro, já que se trata de uma prática sexual sem consentimento.

E tem mais!

Nas abordagens com casal, privilegie o primeiro contato com o esposo. Na etiqueta do swing, casais são mais acessíveis se o solteiro iniciar a conversa abordando o marido. Inclusive, casais têm suas regras sobre limites de interação, beijos, sussurros e quetais. É sempre saudável deixar isso esclarecido. 

Ah, boy. Tente não entrar em “disputa”com o marido. Ao menos sem combinar com os russos antes. Às vezes, é parte do fetiche do casal que o solteiro seja mais agressivo, inclusive “humilhando” o marido. Mas, veja bem, tem que ser combinado, conversado, autorizado. Sempre. Bom, e tem casais que curtem bi masculino. Se é o que você curte e se o casal te interessou, se joga! Mas, se não é a sua praia, diga – sem se comportar de maneira homo/bifóbica, de preferência. Você não precisa mudar a sua orientação sexual por causa de uma transa. E tudo isso pode ser dito numa boa. 

Uma última coisinha. Se você trocar contatos com a singela ou o casal e posteriormente o algoritmo sugerir perfis em outras redes sociais (Facebook, instagram…), não force. Não adicione, a não ser que seja autorizado. Não invada o perfil e deixe comentários “engraçadinhos”. Não seja um stalker maluco. Discrição e canja de galinha não fazem mal a ninguém. 

Sobre o dress code, ou seja, como se vestir, nada como o bom senso. Você não está indo prum boteco, mas muito menos prum casamento. Não precisa ir de blazer e camisa social. Por outro lado, chinelo e bermuda rasgada nem pensar, mesmo que te pareça estiloso. Juizo!

Abaixo, mais dicas e matérias sobre o assunto. 

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Se organizar direitinho, todo mundo transa: 10 regras para iniciar no swing

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